domingo, 7 de fevereiro de 2010

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Candidaturas enfraquecem legenda

  • domingo, 7 de fevereiro de 2010
  • Luiz Vasconcelos
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  • Pré-candidato do PMDB ao governo da Bahia, o ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, admitiu, ontem, que a aliança nacional do partido com o Partido dos Trabalhadores (PT) não será respeitada em Estados onde os dois partidos têm candidatos aos governos locais. Geddel disse que o caminho para a legenda será fortalecer a aliança nacional, com liberdade para que os partidos apresentem candidatos distintos nos Estados.

    "Nem o PMDB nem nenhum partido tem unanimidade. Onde não houver condições, temos que ter alternativas para o projeto nacional ser preservado", afirmou o ministro.

    Geddel deve disputar o governo da Bahia com Jacques Wagner (PT), que vai concorrer à reeleição. Apesar da pressão do Palácio do Planalto para que os dois chegassem a um consenso em torno de uma única candidatura, não houve acordo entre petistas e peemedebistas - o que vai gerar para a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff dois palanques no Estado.

    Apesar da disputa regional, Geddel disse que o PMDB está unido em torno da candidatura de Michel Temer (PMDB-SP) para ser reeleito presidente do partido - e, futuramente, indicado para a vice-presidência na chapa de Dilma à Presidência da República.

    "O partido já deixou registrado que a aliança nacional prevê o PMDB na chapa (de Dilma. O nome que representa o partido é o do presidente Michel Temer", afirmou.

    Pesquisa

    Uma pesquisa divulgada pelo Instituto Vox Populi, no dia 31 de janeiro, mostra que o governador Jaques Wagner (PT) lidera a disputa para as eleições estaduais na Bahia em 2010 com 44% das pretensões de votos. Geddel obteve apenas 8% da preferência do eleitor.

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